quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
A guerra cibernética que marcará a História
Aqui, comparto com todos o site www.wikileakswar.wordpres.com/ criado por 4 filósofos (dentre eles 1 brasileiro que estuda na Espanha), 7 antropólogos, 9 cientistas sociais e 8 advogados de vários países para divulgação dos contatos com esses "soldados do futuro" no sentido de se compreender melhor esse novíssimo fenômeno, suas razões e seu possível impacto na geopolítica e nas formas de governar.
Os jornais do mundo todo estão noticiando essa crise. Assim vocês podem acessar as várias mídias em vários idomas. O site do G1 tem divulgado muita coisa a cada instante.
Entendo que este assunto poderá ser importante tema para ser discutido em nossas aulas.
Roncalli Maranhão
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Feliz aniversário Cláudio
Receba do NECH a alegria em compartilhar contigo essa data.
Companheiro de todos os dias
Ludicamente nos apresenta a canção
Ávido pelo conhecimento e verdade e que em
Uma frase ficaria impossível dizer o tamanho
De seu potencial e de sua habilidade
Infinita e cosmopolita de saber
Ouvir e recriar o que vê ao seu redor.
Somos assim uma espécie de
Ouvidos sempre prontos para
Amar as inúmeras brincadeiras e as
Risadas marotas as quais você nos
Entreti e nos presenteia depois de um dia de luta e que
Sortidamente inventou ou recriou.
Amigo e autentico cátedro em
Laboriosos questionamentos,
Mobiliza grandes percepções e amplia seus estudos no
Esmero, dedicação e no compromisso
Impecável junto aos alunos e a todos que lhe procurem.
Dia de aniversário é pouco para registrar a
Alegria e felicidade em tê-lo em nosso convívio.
Muitas bençãos e muitas conquistas.
Beijos
Ely
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Feliz aniversário Denise
Salve dia 16 de setembro !!!
Feliz aniversário Denise !!!
Receba do NECH nosso carinho e felicidades !!!
Dedicada irmã e filha
Enaltece sempre as raízes de sua família.
Namorando intensamente os seus sonhos
Investe agora para uma maior meta de crescimento.
Superando-se em função de quaisquer obstáculos
Envolve-se integralmente em seu auto conhecimento.
Nutrindo ideais e amor pelos que lhe são queridos,
Ultrapassa sua capacidade interna de tolerância e
Nomeia como palavras de honra a
Esperança e a paciência incessante em obter
Seus abençoados e merecidos desejos e objetivos.
Vida longa !!
Vida bela !!
Muitas bênçãos !!
Muitas graças !!
Beijos
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
cadastro de profissionais para entrarem no NECH
Estou recebendo com sucesso currículos para entrevistar pessoal paar fazer parte do NECH.
Quem ainda não enviou pode enviar currículos de profissionais até sexta feira agora dia 10/09 pois começarei as entrevistas na próxima semana.
É importante que os mesmos estejam pelo menos cadastrados no cadstro de tutores da UFC Virtual.
Conto com todos.
Beijos
Ely
reunião geral do NECH
Vamos retomar nossas aulas e encontros !!
Teremos uma reunião geral para conversarmos sobre os próximos passos do NECH.
Aguardem convites.
Abraços,
Ely
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Comemoração dos aniversários de Teresa e Heveline serão na próxima semana
Aviso a todos que comemoraremos o aniversário das virginianas do mês na próxima semana .
Fiquem atentos.
Enviaremos em breve os próximos comandos.
Beijos
Ely
27 de agosto dia do Psicólogo
Parabéns Camilla,Carolina e Cecília.
E a todos que buscam acolher e compreender o outro em sua esência ae individualidade.
Beijos
Ely
Feliz aniversário Heveline !!!
Muitas bençãos e muitas alegrias.
Todos do NECH lhe enviam um forte abraço .
Beijos
Ely
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Feliz aniversário !!!
Milhões de bençãos !!
Tens força na alma e inquieta percepção.
Entendes que a vida é um grande enigma.
Rendendo-se aos encantos da ciência,
Evoca reflexões contínuas sobre a realidade e o imaginário.
Sua missão é servir com humildade e
Liberdade de ser e agir é o seu lema.
Irmã para toda a hora,
Mestra em resolver desafios e
Amiga sempre presente.
Você Teresa é um grande presente para nós !!!
Felicidades,luz e muitas alegrias.
Beijos
Ely
quarta-feira, 31 de março de 2010
A toupeira, o fraco e o administrador
O século XVIII chamou a si mesmo de “o século da razão”. O século XIX ficou conhecido como o “século da história”. Todavia, muito dessa história nada era senão uma versão dos acontecimentos segundo o olhar da razão. Apesar de ser um século de historiadores, o XIX foi antes de tudo um século da filosofia da história.
Hegel fundiu a história da razão com a razão da história. Depois dele, uma boa parte dos filósofos não conseguiu filosofar sem estabelecer uma filosofia da história. Rechearam essa perspectiva à medida que tomaram conhecimento das pesquisas sobre a evolução, levadas adiante por outro gigante dessa época: Charles Darwin. Este, por sua vez, derrubou o muro entre os bípedes-sem-penas e os seres brutos, unindo todos os habitantes da Terra em uma só família para além do que o Deus judaico-cristão havia feito.
Os pensadores que vieram na esteira de Hegel e Darwin, então, não conseguiram deixar de elaborar grandes narrativas sobre o desenvolvimento da história do mundo e dos homens, inserindo suas próprias filosofias nesses romances. Marx, Comte e Nietzsche fizeram isso de modo magistral, deixando o século seguinte, o século XX, completamente dependente dessas suas maneiras de explicar suas épocas como tendo se iniciado justamente com a origem de todos os tempos.
Marx e Nietzsche usaram de suas filosofias da história como instrumentos da filosofia. Nietzsche estava bem menos preocupado que Marx em dizer como a história funcionava. Sua filosofia da história não lhe era útil como explicação da história e, sim, como uma narrativa de apoio para seu projeto de fustigação da metafísica. Esse seu projeto era o de combate ao platonismo e, portanto, ao modo de pensar que ele acreditava preso às valorações, ao que deixava o homem diminuir-se diante de si mesmo e se tornar infeliz. Marx, por sua vez, interpretou a história para poder, a partir disso, esboçar uma teoria das revoluções e, então, explicar as possibilidades de êxito político de forças sociais de seu tempo. Nenhum deles chegou a considerar a sua visão da história como uma férrea e determinante maneira de traçar o caminho antecipado da história. Isso, ambos deixaram nas mãos de Comte. Este, por sua vez, estabeleceu uma filosofia da história que tinha como objetivo claro substituir a própria história. Essa forma de ver a história caracterizou o século XIX e, no século XX, influenciou muitos intelectuais e políticos, inclusive os herdeiros de Marx e Nietzsche.
Marx explicitou sua filosofia da história no célebre Introdução à crítica da Economia Política, de 1859. Neste, ele se lembra de como que ele e Engels começaram a estudar os problemas econômicos e de maneira chegaram à teoria social que, como entendiam então, parecia os tornar mais aptos para a compreensão do desenvolvimento social. Neste livro, Marx divide a vida social em duas instâncias, que ele chama de “estrutura” e “superestrutura”. Na primeira ele coloca as “forças produtivas”, que são a terra, as máquinas, as indústrias, a ciência e a tecnologia. A segunda ele reserva para as “relações de produção”, que são as leis, as instituições políticas, a religião e as doutrinas várias sobre diversos assuntos, inclusive a filosofia. A dinâmica da história diz que as “forças produtivas” se desenvolvem, sob o comando de uma classe ou grupo social, por terem a seu favor as “relações de produção”. Todavia, as “forças produtivas”, por suas próprias características, nunca cessam de avançar e, em determinado momento, não contam mais com as “relações de produção”. Estas, então, começam a servir de freio social, jurídico, político e ideológico. Eis aí que essa contradição se explicita em seu cume por meio de uma revolução política. Grupos sociais que não eram os dominantes tomam a sociedade e o estado e buscam um novo ordenamento jurídico e político para libertar o desenvolvimento social.
Com essa narrativa, Marx elaborou uma filosofia da história bastante dependente do modelo gerado pelas convulsões modernas, as chamadas “revoluções burguesas”. Esse movimento ele descreveu por meio da metáfora da toupeira. A revolução é a toupeira que cava às escondidas e bota seu focinho para fora no lugar que se menos espera. Ou seja, as relações de produção que, enfim, começam por criar entraves às forças produtivas, vão dar margem, mais cedo ou mais tarde, para um rearranjo político, mas não é possível de se prever muito bem em que lugar isso levará a uma revolução política.
Nietzsche explicitou sua filosofia da história em vários de seus livros e, de um modo mais organizado, no Genealogia da moral, de 1887. Diferente de Marx, ele não lida com grupos sociais recortados socialmente, mas com tipos. Seus tipos são entidades com psicologias bem definidas, postos sob duas grandes rubricas: “fracos” (ou “doentes” ou “escravos”) e “fortes” (“sadios” ou “senhores). Os “fracos” não afirmam a vida e são responsáveis pela valoração moral enquanto que os “fortes” são afirmadores da vida e estão além (ou aquém) de qualquer valoração, ao menos quanto a valorações intencionais. O fio condutor da dinâmica histórica é o desenvolvimento do niilismo, ou seja, o contínuo descrédito de todos os valores. Os “fracos” são os promotores da valoração moral que faz os “fortes” verem a si mesmos não mais como o que são, mas segundo a ótica do valor moral “bom” e “mau”. Uma vez nessa atmosfera, não tendem mais a achar que o contrário de “bom” é “ruim”, em um sentido técnico, mas é “mau”, em um sentido moral. Cria-se aí a má consciência. Os fortes se sentem culpados de serem o que são – os maus – e, uma vez culpados, já estão na condição de “fracos”. Desse modo, a história é a vitória dos “fracos”, dos “escravos”, dos “doentes”. Essa vitória torna tudo decadente, ninguém mais ousa entrar na vida e vive-la segundo tudo que se há nela (o amor fati), e por isso o niilismo é um destino posto.
Apesar dessa narrativa estar completamente descolada da teoria social e, portanto, não rivalizar com as elaborações de Marx, é certo que não foram poucos os que absorveram aspectos dela para construírem uma teoria social bem particular. Assim, forças psicossociais decadentes, ressentidas, consubstanciando-se na força dos “fracos”, se poriam sempre à espreita dos “fortes”, pronto para fomentar entre eles a má consciência. Os “fracos” venceriam, finalmente, impondo um destino aos “fortes” e à história em geral. A história chegaria ao fim por uma vitória da decadência.
Augusto Comte não fez tipologia e nem teoria social da história, não ao menos em um sentido amplo. Sua filosofia da história foi claramente antropológica, com conseqüências definidas para o campo epistemológico em articulação a uma hierarquia política. Sua visão ficou conhecida como “lei dos três estados”. Segundo Comte, a humanidade passa por três estados: a fase teológica, a metafísica e a científica. O homem inicia sua jornada explicando o mundo por meio de forças míticas – deuses e demiurgos. Deixa de lado tais forças e inventa a filosofia, buscando um porto seguro em um mundo além do físico, apontado pela razão. Por fim, aceita que deve permitir vir à tona a positividade dos fatos, e então passa a explicar o mundo pela ciência.
A cada estado do desenvolvimento do espírito humano, Comte aponta para um tipo de mentalidade que teria preferências políticas definidas: à fase teológica corresponde um gosto pela monarquia militarista; à fase metafísica corresponde uma mentalidade que vê o melhor governo como o composto por juristas segundo as regras de um Estado constitucional; à fase científica ou positiva corresponde uma política feita por sábios e cientistas, deixando o poder material e econômico nas mãos dos industriais.
Comte teve como lema o “saber para prover”. A filosofia da história, como Comte a formulou, estava longe de ser uma forma heurística para novos estudos, como em Marx, ou um aríete para combates internos à filosofia, como em Nietzsche. Seu objetivo era o de efetivamente dar um panorama sobre qual fase cada grupo humano estaria vivendo, no sentido de destacar os mais e os menos evoluídos. A idéia básica era, a partir daí, poder então prever os passos posteriores do grupo observado e, assim, ter uma noção segura do que poderia faltar a tal grupo. A garantia do futuro sem crise era o objetivo máximo de Comte.
O século XIX não foi o século de Marx ou Nietzsche, e sim de Comte. Sua filosofia da história não apontava para nenhuma toupeira que pudesse, ao colocar o focinho para fora, anunciar a convulsão social. Também nada dizia daqueles que, valorando moralmente, deslocariam a cultura ocidental para uma vida tediosa. A história, nas linhas gerais de sua concepção, mostrava um único bem máximo, o conhecimento científico, e um único herói verdadeiro, o planejador. Nada justificaria colocar freios ao trabalho científico, pois ele sim traria a segurança da possibilidade de dar a cada nação a provisão necessária segundo seu estágio de desenvolvimento. Essa idéia trouxe, sem dúvida, aquilo que o século XX mais precisou: a segurança de que é possível administrar o presente com vistas ao futuro porque é possível fazer planejamentos.
A palavra planejamento teve vida longa no século seguinte e, depois da II Guerra Mundial, ganhou todos os governantes. Passou-se, inclusive, a servir de parâmetro para a escolha dos governantes. Político bom seria aquele que mostrasse saber planejar o desenvolvimento. Isso se casou com a emergência das políticas econômicas de caráter social-democrata. Chegou à aberração nos regimes fascistas e comunistas, cuja sede louca foi a de criar administrações em que o inusitado e o contingente seriam vistos como um crime. Comte deu ao século XX o seu herói que, é claro, tinha um rosto típico de século XIX: o rosto do administrador. Caso Comte quisesse parodiar Marx, teria dito, “engenheiros do mundo, uni-vos – uni-vos em torno do objetivo de se tornarem administradores”.
sábado, 27 de março de 2010
Desenvolvimento Humano - Atenção Líderes
aquele que blasfema da vida, aquele que a bendiz e aquele que medita sobre ela.
Amo o primeiro por causa de sua infelicidade, o segundo por sua generosidade e o terceiro por sua sensibilidade e por sua paz.
Gibran Khalil Gibran
Inserido por Roncalli Maranhão
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Tudo Se Ilumina ...
Olá, pessoal.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Sobre a educação liberal e a manipulação ideológica.
Benfeitor ignorado
Olavo de Carvalho
Época, 21 de julho de 2001
Ele lutou pela verdadeira “educação para a cidadania”
O falecimento de Mortimer J. Adler, aos 98 anos, há cerca de um mês, não foi registrado pela imprensa nacional. Duvido que não haja pelo menos uns poucos brasileiros que devam a esse filósofo e educador o melhor do que aprenderam nesta vida – mil vezes melhor do que poderiam ter aprendido em qualquer curso universitário ou na leitura diária de todas as publicações culturais impressas nesta parte do mundo. Mas, no geral, a cultura nacional está hoje nas mãos de pessoas que ignoram Mortimer J. Adler. Se não o ignorassem, não seriam o que são, nem a cultura nacional a miséria que é.
A diferença básica entre a classe falante brasileira e a americana que ela tanto inveja é, simplesmente, que esta recebeu na escola uma liberal education, e ela não. Adler foi a estrela máxima e a encarnação mesma da liberal education nos Estados Unidos – o educador que, em última análise, fez a cabeça da elite intelectual mais ágil do país mais forte do mundo.
Liberal education é, para resumir, a educação da mente para os debates culturais e cívicos mediante a leitura meditada dos clássicos. Acabo de escrever esta palavra, “clássicos”, e já vejo que não sou compreendido. A falta de uma liberal education dá a esse termo a acepção estrita de obras literárias famosas e antigas, lidas por lazer ou obrigação escolar. Um clássico, no sentido de Adler, não é sempre uma obra de literatura: entre os clássicos há livros sobre eletricidade e fisiologia animal, os milagres de Cristo e a constituição romana: coisas que ninguém hoje leria por lazer e que geralmente são deixadas aos especialistas. Mas um clássico não é um livro para especialistas. É um livro que deu origem aos termos, conceitos e valores que usamos na vida diária e nos debates públicos. É um livro para o homem comum que pretenda ser o cidadão consciente de uma democracia. Clássicos são livros que criaram as noções de realidade e fantasia, senso comum e extravagância, razão e irrazão, liberdade e tirania, absoluto e relativo – as noções que usamos diariamente para expressar nossos pontos de vista. Só que, quando o fazemos sem uma educação liberal, limitamo-nos a repetir um script que não compreendemos. Nossas palavras não têm fundo, não refletem uma longa experiência humana nem um sólido senso de realidade, apenas a superfície verbal do momento, as ilusões de um vocabulário prêt-à-porter. A educação liberal consiste não somente em dar esses livros a ler, mas em ensinar a lê-los segundo uma técnica de compreensão e interpretação que começa com os eruditos greco-romanos e atravessa, como um fio condutor, toda a história da consciência ocidental.
A liberal education é uma tradição nos EUA desde antes da Independência. Adler lutou como um leão para que se tornasse patrimônio de todos os americanos, mas seu sucesso foi só parcial. As universidades principais têm, todas, seus programas de liberal education, mas no ensino médio a idéia não pegou por completo. Hoje a diferença essencial entre a rede de escolas públicas, fábricas de delinqüentes, e as escolas de elite que formam os governantes e os líderes intelectuais americanos é que estas se atêm fielmente à velha educação liberal e aquelas se deleitam em experimentos pedagógicos de “engenharia comportamental” – muitos dos quais inspiram os programas de nosso MEC.
Fala-se muito, hoje, em educação para a cidadania. Mas só há duas maneiras de formar o cidadão: a educação liberal e a manipulação ideológica. Ou o sujeito aprende a absorver os dados da “grande conversação” entre os espíritos superiores de todas as épocas e a tomar posição sabendo do que fala, ou aprende a falar direitinho como seus mestres mandaram, usando os termos com a conotação que desejam, segundo os interesses dominantes do dia. A opção brasileira está feita. Por isso, neste país, poucos souberam da vida ou da morte de Mortimer J. Adler.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Dica de Leitura : O Tecido do Cosmo
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Extremamente Alto & Incrivelmente Perto
Somos seres que contam histórias ou, se preferirem, estórias. A própria forma de nossa linguagem assume contornos de narração (por isso o fato de escrevermos "cientificamente" deve ser aprendido e, nesse sentido bem restrito, fazer ciência é uma forma de violência auto-infligida, diria até que devemos ser "moldados" para isso). Em nossa lida cotidiana somos todos contadores de estórias ( mantenho a grafia assim para remeter à antiga diferenciação entre "estória" e "história").
Então gostaria de apresentar a vocês uma grande estória. Não subestimem o poder dos romancistas, dramaturgos etc. Eles são muito mais a voz da nossa sociedade em seu tempo do que cientistas e filósofos. É a partir da contação de estórias (sejam as que contamos a partir de nossas próprias experiências ou as que tomamos conhecimento pelos outros) que vemos nossas alegrias, tristezas, grandezas e mesquinharias, nossas glórias e desgraças, enfim tudo que nos torna humanos. Bem mais do que lendo tratados de filosofia, sociologia, psicologia, economia etc. A ciência pode nos ensinar sobre o mundo, mas é a literatura, em suas várias formas, que nos ensina a humanidade. Por isso indico esse livro aqui no núcleo de estudos do comportamento humano.
A estória que apresento é a de Oskar Schell contada por Jonathan Safran Foer ( um jovem escritor norte-americano, aclamado pela crítica como um dos mais importantes escritores americanos da atualidade e que mereceu todas as formas de incensos e holofotes, além de uma variedade grandiloquente de elogios, desde a publicação de seu primeiro romance, “Everything is Iluminated” de 2002), em seu livro "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto".
Um livro sobre Memória, coleção, barbárie e busca, como diz Carlos Augusto Lima em seu texto sobre o livro no Diário do Nordeste quando do lançamento da edição em português.
"Oskar Schell (como diz seu cartão pessoal) é inventor, desenhista de jóias, fabricante de jóias, entomologista amador, francófilo, vegan, origamista, pacifista, percussionista, astrônomo amador, consultor de informática, arqueólogo amador. Detalhe: Oskar Schell tem 9 anos de idade."
Fica aqui a dica de leitura e, espero, deleite.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
A conquista da memória
Haiti
Núcleo de Estudos do Comportamento Humano - NECH
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Onde Vivem Os Monstros
O filme "Onde Vivem Os Monstros" vai estrear nesse final de semana aqui.
O trailer pode ser visto no You Tube : http://www.youtube.com/watch?v=AZlIvjXPav0
Abraço em todos.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Psicologia e Filosofia
Epicarmo de Siracusa (540 a.C.), comediógrafo e poeta grego admirado por Platão, disse: "A mente vê, a mente ouve; as outras faculdades são surdas e cegas." Além do mais, ele exprimia um conceito: o do absoluto predomínio da mente sobre os sentidos em nível cognoscitivo. Seguindo essa mesma linha, Sócrates defendia que só a alma poderia ter acesso a verdade.
Fonte: Tozi, R. Diccionario de Sentenças Latinas e Gregas, Editora Martins Fontes. 2009.
Pergunta para os integrantes do NECH, Psicólogos, Filósofos etc.: O que isso tem a ver com a percepção? Será que a ciência hoje corrobora com os antigos gregos citados? O que acham?
Roncalli Maranhão
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Não simplifique. Complique!
"Não, eu não me equivoquei no emprego do dito popular. Simplesmente penso que está havendo um exagero perigoso nessa história de simplificar tudo. Os norteamericanos são simplistas nessa matéria e, às vezes se dão mal. Até usam uma sigla para difundir o conceito: KISS (Keep It Simple Stupid!)". E prossegue citando orientações de Jack Welch, ex-CEO da GE quando declarava para seus executivos: 'Simplicidade. essa é a regra do jogo. Desconfie sempre que alguém começa a lhe pintar um quadro muito complexo de determinada situalção empresarial e de negócios. reduza tudo a sua forma mais simples e terá metade do caminho andado'. Em seguida, Paulo Angelim brincando com a máxima de Jack Welch, nos passa uma grande lição quando diz: "Desculpe-me Jack, mas a coisa não é bem assim. Pelo menos não deveria ser. O risco de simplificar tudo está em ignorar a complexidade de elementos importantes que determinam a existência de um problema. Podemos chamar esta etapa de problematização. Depois de conhecidas as nuances do problema, suas implicações, causas e consequências, chega a hora de buscar a solução do mesmo. Se valer a máxima de manter tudo da forma mais simples possível, você estará correndo o grande riso de, na hora da problematização, ser simplista, não questionando o suficiente sobre o problema para melhor compreendê-lo. Mais importante que a solução de um problema é a correta formulação do mesmo. 'O problema está 50% resolvido se estiver bem formulado', ensinava objetivamente Albert Einstein."
Assim integrantes do NECH, devemos ter cuidado e trabalhar sempre com base no pensamento complexo, pois na área do comportamento humano, bem como nos objetos de estudo das ciências sociais (nossa área de formação), podemos dizer que nada é simples. Tudo é relativamente complexo e muito complexo.
Roncalli Maranhão
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Vamos com tudo no Blog do Nech
Fiquei muito feliz com a iniciativa do Roncalli em materializar o nosso contato virtual através desse Blog.Agora é que eu vou mesmo zoar com todos vocês.
Aguardem!!!
Vamos rir,trocar figurinhas,se emocionar e é claro fazer o que sempre fazemos muito bem...aprender cada vez mais através do nosso ofício.
Vamos lá galera !!
Tô esperando !!
Bjs,
Ely