segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto


Somos seres que contam histórias ou, se preferirem, estórias. A própria forma de nossa linguagem assume contornos de narração (por isso o fato de escrevermos "cientificamente" deve ser aprendido e, nesse sentido bem restrito, fazer ciência é uma forma de violência auto-infligida, diria até que devemos ser "moldados" para isso). Em nossa lida cotidiana somos todos contadores de estórias ( mantenho a grafia assim para remeter à antiga diferenciação entre "estória" e "história").

Então gostaria de apresentar a vocês uma grande estória. Não subestimem o poder dos romancistas, dramaturgos etc. Eles são muito mais a voz da nossa sociedade em seu tempo do que cientistas e filósofos. É a partir da contação de estórias (sejam as que contamos a partir de nossas próprias experiências ou as que tomamos conhecimento pelos outros) que vemos nossas alegrias, tristezas, grandezas e mesquinharias, nossas glórias e desgraças, enfim tudo que nos torna humanos. Bem mais do que lendo tratados de filosofia, sociologia, psicologia, economia etc. A ciência pode nos ensinar sobre o mundo, mas é a literatura, em suas várias formas, que nos ensina a humanidade. Por isso indico esse livro aqui no núcleo de estudos do comportamento humano.

A estória que apresento é a de Oskar Schell contada por Jonathan Safran Foer ( um jovem escritor norte-americano, aclamado pela crítica como um dos mais importantes escritores americanos da atualidade e que mereceu todas as formas de incensos e holofotes, além de uma variedade grandiloquente de elogios, desde a publicação de seu primeiro romance, “Everything is Iluminated” de 2002), em seu livro "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto".
Um livro sobre Memória, coleção, barbárie e busca, como diz Carlos Augusto Lima em seu texto sobre o livro no Diário do Nordeste quando do lançamento da edição em português.

"
Oskar Schell (como diz seu cartão pessoal) é inventor, desenhista de jóias, fabricante de jóias, entomologista amador, francófilo, vegan, origamista, pacifista, percussionista, astrônomo amador, consultor de informática, arqueólogo amador. Detalhe: Oskar Schell tem 9 anos de idade."

Fica aqui a dica de leitura e, espero, deleite.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A conquista da memória



Vejam os mecanismos biológicos da memória descobertos recentemente pela neurociência na reportagem de Veja em http://veja.abril.com.br/130110/conquista-memoria-p-078.shtml

Haiti

Que Deus ajude aquela pobre gente e que Jesus repita com todos eles, vivos e mortos, o feito de Cafarnaum quando diante de toda uma multidão diz a um paralítico: ..."Filho, os teus pecados estão perdoados. ... Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa!"

Núcleo de Estudos do Comportamento Humano - NECH

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Onde Vivem Os Monstros



O filme "Onde Vivem Os Monstros" vai estrear nesse final de semana aqui.
Mas eu não vou resistir e já vou ver hoje !
Encontrei o filme já legendado na internet.
O trailer pode ser visto no You Tube :
http://www.youtube.com/watch?v=AZlIvjXPav0

O link para baixar o filme completo legendado é http://www.megaupload.com/?d=Y8IWUQL6
Espero que gostem. Já li o livro e após ver o filme vou escrever sobre ele aqui.
Abraço em todos.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Psicologia e Filosofia

Para ilustrar nossos debates de hoje nos jardins da Universidade Federal do Ceará (FEAAC) lhes trouxe esse fragmento que não deixa de ser valioso, senão vejamos:
Epicarmo de Siracusa (540 a.C.), comediógrafo e poeta grego admirado por Platão, disse: "A mente vê, a mente ouve; as outras faculdades são surdas e cegas." Além do mais, ele exprimia um conceito: o do absoluto predomínio da mente sobre os sentidos em nível cognoscitivo. Seguindo essa mesma linha, Sócrates defendia que só a alma poderia ter acesso a verdade.
Fonte: Tozi, R. Diccionario de Sentenças Latinas e Gregas, Editora Martins Fontes. 2009. 
Pergunta para os integrantes do NECH, Psicólogos, Filósofos etc.: O que isso tem a ver com a percepção? Será que a ciência hoje corrobora com os antigos gregos citados? O que acham?
Roncalli Maranhão 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Não simplifique. Complique!

Gostei quando Paulo Angelim nos alerta para o nosso mal hábito de querer simplificar tudo. Veja o que ele nos diz referindo-se ao título de seu artigo, Não simplifique. Complique!:
"Não, eu não me equivoquei no emprego do dito popular. Simplesmente penso que está havendo um exagero perigoso nessa história de simplificar tudo. Os norteamericanos são simplistas nessa matéria e, às vezes se dão mal. Até  usam uma sigla para difundir o conceito: KISS (Keep It Simple Stupid!)". E prossegue citando orientações de Jack Welch, ex-CEO da GE quando declarava para seus executivos: 'Simplicidade. essa é a regra do jogo. Desconfie sempre que alguém começa a lhe pintar um quadro muito complexo de determinada situalção empresarial e de negócios. reduza tudo a sua forma mais simples e terá metade do caminho andado'. Em seguida, Paulo Angelim brincando com a máxima de Jack Welch, nos passa uma grande lição quando diz: "Desculpe-me Jack, mas a coisa não é bem assim. Pelo menos não deveria ser. O risco de simplificar tudo está em ignorar a complexidade de elementos importantes que determinam a existência de um problema. Podemos chamar esta etapa de problematização. Depois de conhecidas as nuances do problema, suas implicações, causas e consequências, chega a hora de buscar a solução do mesmo. Se valer a máxima de manter tudo da forma mais simples possível, você estará correndo o grande riso de, na hora da problematização, ser simplista, não questionando o suficiente sobre o problema para melhor compreendê-lo. Mais importante que a solução de um problema é a correta formulação do mesmo. 'O problema está 50% resolvido se estiver bem formulado', ensinava objetivamente Albert Einstein."
Assim integrantes do NECH, devemos ter cuidado e trabalhar sempre com base no pensamento complexo, pois na  área do comportamento humano, bem como nos objetos de estudo das ciências sociais (nossa área de formação), podemos dizer que nada é simples. Tudo é relativamente complexo e muito complexo.
Roncalli Maranhão 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Vamos com tudo no Blog do Nech

Olá pessoal !!
Fiquei muito feliz com a iniciativa do Roncalli em materializar o nosso contato virtual através desse Blog.Agora é que eu vou mesmo zoar com todos vocês.
Aguardem!!!
Vamos rir,trocar figurinhas,se emocionar e é claro fazer o que sempre fazemos muito bem...aprender cada vez mais através do nosso ofício.
Vamos lá galera !!

Tô esperando !!
Bjs,
Ely